Gestão

Como monitorar gastos com cloud?

20 de Outubro de 2020

por Marketing

Tempo de leitura: 8 min

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Desfaça o mito de que é impossível monitorar os gastos com cloud computing

É comum ouvir que um dos benefícios da nuvem é a redução de custos. Porém, também existe uma outra afirmação comum – que bate de frente com esta: de que é quase impossível gerenciar gastos com cloud. Será?

Talvez isso se baseie no fato, de todo verdadeiro, de que muitas organizações que migram para a nuvem não conseguem obter toda a economia que esperavam com isso, mesmo que livres automaticamente de gastos como os advindos de necessidades de manutenção de data centers.

E o problema é mais comum do que se imagina. Segundo a Gartner, 80% das organizações vão exceder seu orçamento para a cloud IaaS devido à falta de monitoramento de gastos com cloud e gestão de custos, e até 2024 praticamente todas as aplicações legadas migradas para a infraestrutura de cloud pública vão precisar de otimização para serem efetivas em termos de custo.

Não por acaso, a pesquisa State of the Cloud, realizada pela Flexera, mostra que 82% dos pesquisados tem como principal desafio gerenciar os gastos com cloud. Com a ampliação da adoção, boa parte de seu orçamento de TI é destinada à cloud.

O fato soa até contraditório. Primeiro porque, em relação aos tradicionais data centers, cujo uso eficiente não significa automaticamente economia, a cloud computing proporciona uma visibilidade maior dos custos com TI.

Depois, porque hoje os provedores têm diferentes ferramentas e tecnologias para ajudar seus clientes a gerenciar os recursos cloud, com APIs que dão acesso a sistemas de contas e aos dados usados, para que se calcule o valor das contas. Para abordagens multicloud há ainda ferramentas oferecidas por fornecedores externos.

Então, o que explica tal acontecimento? A migração para a cloud foi um erro dessas organizações? Segundo nossa análise, não a migração propriamente dita, mas a migração sem a implementação de um plano de gestão de gastos com cloud, que pode proporcionar benefícios financeiros imediatos.

Neste post, vamos entender melhor o que torna o monitoramento de gastos com cloud tão difícil, como resolver tais problemas e preparar o terreno para esse monitoramento e depois, evidentemente, por onde começar.

Por que é tão difícil monitorar os gastos com cloud

Afirmamos que as organizações têm dificuldades de monitorar gastos com cloud, algo aparentemente contraditório diante das próprias promessas de economia oriundas da tecnologia. Falamos, ainda, que esse problema está relacionado a uma falta de monitoramento de gastos com cloud e falta de práticas de gestão de custos.

Mas por que isso ocorre? Afinal, problemas como erros de projeção de demanda e superprovisionamento a fim de segurar picos isolados de atividades - os grandes criadores de gasto - foram substituídos pela possibilidade de dimensionar para cima e para baixo os recursos.

A Gartner proporciona algumas explicações a respeito.

1. Não conseguem identificar o custo com o local do gasto

Ao serem cobradas pelo consumo, e não de uma vez só, as organizações têm dificuldades de compreender todos os possíveis itens – e são muitos – responsáveis pelo seu gasto e, consequentemente, de fazer estimativas, bem como selecionar a melhor opção de preço para cada caso de uso.

2. Contratam recursos desnecessários

A facilidade e a segurança de implementar recursos com poucos cliques, dada sua natureza on demand, torna comum a extensão desnecessária e sem uma análise prévia, assim como o esquecimento dessa ação, o que gera um média de 35% de taxa de subutilização de serviços cloud, de acordo com a RightScale.

3. Muitas opções de produtos dos provedores

A variedade e a mudança constantes das ofertas dos provedores, que adicionam serviços, funcionalidades e modelos de precificação diferentes a seu portfólio de produtos, e a consequente falta de estandardização dos produtos das grandes plataformas, é outra fonte de dificuldade para as organizações.

4. Muitas possibilidades de combinação

Derivado do ponto anterior vem a possibilidade de construir a mesma aplicação por meio de várias arquiteturas, serviços e componentes distintos, que também resultam em custos diferentes. As organizações têm dificuldade de identificar todas essas possibilidades e de selecionar a mais adequada em termos de custo-benefício.

Preparando o terreno para o monitoramento de gastos com cloud

Como resolver tais desafios?

Segundo a Gartner, o monitoramento de custos, ao contrário do que muitos pensam, não é uma preocupação operacional ou financeira apenas, mas uma questão multifacetada, que deve estar correlacionada aos KPIs de negócio e a um ROI, bem como a outros times.

Para a consultoria, no entanto, essa limitação surge da alta complexidade dos ambientes multicloud, da alta confiança nos princípios e processos oriundos dos data centers tradicionais e da dificuldade de fazer escolhas que se alinhem a uma estratégia cloud.

Segundo o estudo da Flexera, só para citar um exemplo, apenas 33% das organizações usam alguma ferramentas para gerenciamento de custos multicloud. Isso quer dizer que elas têm trabalho manualmente.

Em termos práticos, resolver esses aspectos significa:

  • organizar custos em torno de centros de custo e aplicações para alcançar visibilidade total, o que envolve arquitetura, governança, além de desenvolvimento, operações e produto
  • estabelecer metas de gasto e de ROI;
  • designar stakeholders;
  • dar escala às iniciativas em monitoramento, por meio de ferramentas e automatização.

Como fazer isso com vistas a obter como resultado o monitoramento dos gastos com cloud?

Monitorando os gastos com cloud

O framework Gartner para monitoramento e gestão dos gastos com cloud computing prevê:

  1. Planejar: definir a arquitetura da nuvem baseada em requisitos de negócio, escolher o modelo de preço, prever o consumo baseado nos requisitos e modelos de preço adotados e estabelecer o budget.
  2. Monitorar os gastos: definir métricas de gasto e identificar as áreas que mais gastam ou cujo gasto está crescendo rapidamente, bem como recursos não utilizados.
  3. Atuar sobre as oportunidades de melhoria e aplicar práticas de redução de custo; identificar áreas para automatizar tanto para monitoramento quanto para resolução de perdas; avaliar ROI.
  4. Desenvolver: adotar ferramentas nativas dos provedores ou de outros fornecedores, ampliar iniciativas, correlacionar custos a valores de negócio.

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Ter uma gestão de custos com cloud, portanto, é não apenas gerar economia, mas identificar problemas e oportunidades, além de garantir a segurança de toda a infraestrutura de TI.

Isso será tanto mais necessário quanto as organizações continuam a aumentar seus investimentos em cloud. Com a pandemia e o novo normal oriundo dela, essa tecnologia se tornou estratégica não apenas para a manutenção imediata das atividades, mas a longo prazo, em um mercado que está cada vez mais digitializado.

Com a escalada, muitas – mais precisamente 73% das organizações, segundo o estudo da Flexera – terão pela frente o desafio de otimizar seu uso da cloud, porque estarão gastando acima de seu budget ou perdendo dinheiro sem obter as vantagens esperadas dos provedores.

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Escrito por Marketing

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