Sem o time certo, até o melhor projeto trava. A diferença entre um sistema parado ou rodando é ter uma equipe com autonomia, contexto e acompanhamento. Veja como uma equipe multifuncional de TI bem montada muda o ritmo da entrega. |
Projetos de tecnologia não travam por falta de ideia. Travam porque a estrutura engasga. Uma equipe multifuncional na TI é o que tem destravado iniciativas que antes paravam na fila, na dependência de várias áreas diferentes ou na falta de prioridade.
Esse modelo reúne todas as competências num único time, com autonomia para entregar e contexto para decidir. Em vez de repassar demandas entre setores isolados, a equipe atua junta do início ao fim, com entregas contínuas e foco em resultado.
Aqui, você entenderá como funciona esse modelo na prática, quando faz sentido contratar um squad terceirizado e que tipos de problemas ele resolve dentro de uma operação grande. Vamos lá!
O que são squads multifuncionais e por que estão em alta
Squads multifuncionais (ou multidisciplinares) são times pequenos, ágeis, geralmente formados por pessoas com diferentes habilidades. Por exemplo:
- Desenvolvedores backend e frontend;
- Designer;
- Quality Assurance (QA);
- Product Owner (PO);
- Especialista em dados, cloud ou segurança, dependendo do projeto.
A ideia é que o time tenha autonomia e todas as competências necessárias para tocar um pedaço de produto ou solução do início ao fim, sem depender de outras áreas.
Nos últimos tempos, a equipe multifuncional esteve em alta porque resolve vários problemas crônicos de empresas grandes:
- Corte nas filas de TI: quando o time interno vive apagando incêndio e não consegue tocar projetos novos, o squad multifuncional entra com foco total naquele produto ou sistema específico. Não tem que esperar meses na fila da TI centralizada.
- Autonomia com responsabilidade: em vez de depender de mil aprovações ou times soltos que não se falam, o squad funciona como uma miniempresa dentro da empresa. Dessa forma, agiliza as entregas, dá mais visibilidade ao cliente interno e traz clareza de prioridades.
- Mais alinhado com o negócio: com o PO ou analista de negócio dentro do time, o squad entende o problema real do usuário, e não só o que veio escrito numa documentação técnica feita 3 meses atrás.
Como funciona uma equipe multifuncional na prática
Uma equipe multifuncional é um time que reúne profissionais com habilidades diferentes, mas complementares, atuando juntos. Em vez de dividir tarefas por áreas — como “o design vai pra cá”, “a API vai pra lá” —, tudo acontece dentro do mesmo grupo. O objetivo é evitar gargalos e dependências externas com uma gestão ágil.
Esse time trabalha com ciclos curtos, como sprints quinzenais, entregando partes funcionais do sistema com frequência. Assim, impede aquele cenário onde todo mundo só vê resultado no final do projeto.
O Product Owner atua como ponte com o negócio: traz as necessidades reais dos usuários e ajuda o time a priorizar o que entrega mais valor. O foco não é fazer tarefas isoladas, mas sim resolver um problema de verdade, como “melhorar a usabilidade do sistema” ou “reduzir o tempo de resposta”.
Na prática, uma equipe multifuncional tem autonomia técnica, mas também responsabilidade. Pode tomar decisões de arquitetura e ferramentas, desde que respeite padrões e diretrizes da empresa. E, para dar certo, precisa de acompanhamento próximo!
Benefícios de usar squads multifuncionais em grandes empresas
Grandes empresas têm estruturas pesadas, muitas vezes com times sobrecarregados e processos engessados. Squads multifuncionais entram justamente como uma forma de destravar essas barreiras internas. E os benefícios vão além da agilidade:
- Menos retrabalho: como todo mundo compartilha o contexto e trabalha junto, há menos erro de interpretação, menos “vai e volta”.
- Decisões mais rápidas: o squad decide ali, sem precisar esperar uma fila de aprovação ou validar com três outras áreas.
- Foco no problema real do negócio: o time não fica “cumprindo tarefa”, mas sim entregando valor. Ex: reduzir churn, acelerar o onboarding, melhorar performance, etc.
- Mais visibilidade sobre o que está sendo feito: os ciclos curtos (como sprints) mostram resultados com frequência e isso engaja os stakeholders.
- Times mais engajados e motivados: cada pessoa entende seu papel e vê o impacto direto do que constrói.
- Facilidade de adaptação: se o projeto mudar de direção, o squad se ajusta rápido, porque domina o todo, não só uma parte técnica isolada.
- Redução de gargalos de TI: squads bem estruturados funcionam como braços que desafogam a TI interna com relação ao desenvolvimento de projetos, sem perder qualidade.
Quais problemas as squads multifuncionais ajudam a resolver
Além de tudo que já citamos, os squads multifuncionais entram como uma resposta prática para:
- Demora nas entregas: grandes empresas muitas vezes têm filas internas enormes. Um squad dedicado pula essas filas, porque já nasce com as competências necessárias para tocar tudo.
- Excesso de retrabalho: sem contexto completo, é comum alguém refazer o que o outro já fez ou corrigir erro que surgiu por falta de comunicação. No squad, como o time vive o produto, isso reduz muito.
- Dificuldade de evoluir o produto: times separados cuidando de partes diferentes tornam a evolução lenta e cheia de dependências. Squads têm autonomia para testar, validar e escalar melhorias com mais fluidez.
- Baixo engajamento da equipe: quando cada pessoa só vê uma parte pequena da entrega, o trabalho vira rotina. Squads aumentam a sensação de propósito, porque todo mundo vê o valor do que está construindo.
Quando faz sentido contratar uma equipe multifuncional terceirizada
Contratar uma equipe multifuncional terceirizada faz sentido quando sua empresa precisa acelerar projetos sem depender do ritmo interno.
É comum que a TI esteja atarefada com demandas do dia a dia — manutenção de sistemas legados, suporte e correções urgentes — e não consiga avançar em iniciativas estratégicas. Nessas horas, trazer um squad completo de fora faz o projeto andar com foco total, sem brigar por atenção com outras prioridades internas.
Também vale a pena quando o projeto exige competências que você não tem internamente. Em vez de abrir um processo seletivo demorado e incerto, uma empresa especializada já entrega o time certo, com profissionais que têm experiência em trabalhar juntos. Isso reduz o tempo de rampagem e os riscos da entrega.
Outro cenário comum é quando a empresa quer validar uma solução, escalar um MVP ou sair de um piloto travado. Squads terceirizados ajudam a sair do limbo com estrutura e velocidade, mas sem comprometer a qualidade, desde que a gestão seja próxima e o alinhamento com o negócio esteja claro.
O modelo da Supero para squads gerenciadas
A Supero tem modelo de squads gerenciadas, que funciona assim: primeiro, mapeamos o desafio do projeto e definimos os perfis necessários. Não só as tecnologias, mas também o nível de senioridade, o tipo de soft skill e até o encaixe cultural com o cliente. Depois disso, montamos um squad completo: backend, frontend, QA, PO, UX… tudo conforme a demanda.
Esse squad passa por um onboarding estruturado de 90 dias, com rituais bem definidos, integração com a equipe interna e metas de produtividade. A partir daí, fazemos a gestão compartilhada: o time continua operando no dia a dia do cliente, mas com acompanhamento quinzenal da Supero, tanto técnico quanto de relacionamento.
Além disso, o modelo inclui relatórios mensais com KPIs, avaliação contínua do desempenho e possibilidade de ajustes no time conforme o projeto evolui. É um modelo pensado para dar resultado, sem deixar o cliente sozinho com a responsabilidade.

Exemplo prático: como uma equipe multifuncional destrava um projeto de TI
Uma grande empresa do setor industrial decidiu criar um sistema próprio para automatizar a gestão de ordens de serviço da sua operação. A ideia era promissora e o time interno até chegou a desenvolver um MVP com Lean Inception, mas o projeto travou logo depois.
O motivo? O time era fragmentado: o backend estava com a TI central, o frontend com um parceiro externo e as demandas de UX e QA ficavam por último na fila. Resultado: retrabalho constante, entregas atrasadas e um sistema que ninguém conseguia testar por completo. O produto até existia, mas não tinha iniciativa.
Foi só quando a empresa montou uma equipe multifuncional dedicada ao projeto que as coisas começaram a andar. O novo time, formado por backend, frontend, QA, UX e um PO com visão de negócio, passou a trabalhar em ciclos curtos e entregas semanais. Com todos no mesmo time e no mesmo contexto, problemas eram resolvidos em tempo real.
O QA já testava o que o dev entregava, o UX adaptava telas conforme feedback dos usuários e o PO validava junto às áreas operacionais.
Em 3 meses, o sistema saiu do limbo e foi para o rollout, passando a ser usado em duas filiais e gerou redução no tempo médio de execução das ordens. Sem precisar escalar a TI interna, a empresa finalmente colocou o projeto em produção.
Para sair do piloto, é preciso mais do que vontade
Ter uma equipe multifuncional não é só uma questão de agilidade. É o que permite que projetos avancem mesmo em ambientes complexos, com muitos sistemas, áreas envolvidas e prazos apertados. Quando o time certo está junto desde o início, com visão de produto e autonomia, o projeto flui.
Se a sua empresa precisa tirar um sistema do limbo, dar continuidade a um MVP ou simplesmente ganhar fôlego para entregar mais, a Supero monta o squad certo, com onboarding estruturado, gestão compartilhada e profissionais alinhados com o que o projeto exige.