Blog

Sistemas legados parecem inofensivos, mas escondem custos e riscos que freiam a inovação. Descubra como modernizar sua infraestrutura sem parar a operação e por que isso é mais urgente do que parece.

Por muito tempo, manter sistemas legados parecia uma decisão segura. Afinal, se eles ainda funcionam, por que trocar? Mas, com o passar dos anos, o que antes era estabilidade se tornou um freio para a empresa.

Esses sistemas, construídos em outras épocas e com outras demandas, hoje não conseguem acompanhar a velocidade das mudanças no mercado, nem sustentar o ritmo de inovação de que as empresas precisam para competir. E vamos ser sinceros, hoje em dia, temos muitas tecnologias novas todos os dias.

Neste conteúdo, entenda os riscos “invisíveis” de continuar rodando sistemas ultrapassados, saiba como a modernização muda a operação e, principalmente, como é possível fazer isso sem ter prejuízos no dia a dia da empresa.

Os riscos invisíveis de manter sistemas legados em operação

Sistemas legados podem até continuar funcionando, mas isso não significa que estejam preparados para o presente e muito menos para o futuro. À primeira vista, eles parecem estáveis e “seguros”, mas escondem riscos que comprometem desempenho, segurança e competitividade. E quanto mais tempo permanecem em uso, maior o custo silencioso que carregam. Entenda!

Orçamento drenado

Boa parte do orçamento de TI acaba comprometido com a manutenção desses sistemas antigos. Em muitos casos, estamos falando de 80% do total, de acordo com o Gartner. Ou seja, é menos verba para inovação e mais dependência de soluções paliativas. O resultado é um ciclo vicioso: quanto mais se gasta com o que já existe, menos se investe no que poderia transformar o negócio.

Esse desbalanceamento orçamentário impede a empresa de acompanhar o ritmo do mercado. Enquanto concorrentes investem em automação, IA e novos modelos de serviço, quem está preso ao legado luta apenas para manter o básico funcionando. No longo prazo, essa escolha compromete a produtividade e a própria relevância da empresa no setor.

Produtividade baixa

E por falar em produtividade, nem sempre sistemas legados se integram bem com novas tecnologias, são lentos e exigem muitos processos manuais. Então, equipes de TI gastam semanas somente mantendo o que já existe e a produtividade da empresa sofre. A frustração também recai sobre os colaboradores que dependem desses sistemas para realizar suas tarefas.

Quando o tempo da equipe é consumido por “apagar incêndios” em sistemas obsoletos, sobra pouco espaço para estratégia e inovação. Além disso, a baixa produtividade tende a gerar erros operacionais, retrabalho e atrasos em entregas críticas, o que afeta diretamente os resultados do negócio.

Risco cibernético alto

Apesar de os ataques cibernéticos no Brasil gerarem um prejuízo estimado em R$ 1,5 trilhão só em 2024, mais da metade das indústrias ainda não trata o tema como prioridade. Segundo pesquisa da Fiesp, apresentada durante o VI Congresso de Segurança Cibernética, Proteção de Dados e Governança de IA:

  • 64% dos empresários investem no máximo 1% do faturamento em cibersegurança;
  • Só 38,6% têm um programa estruturado de governança na área;
  • ⅓ sequer promove ações de conscientização com os funcionários.

Frente a isso, sem atualizações regulares e sem recursos modernos de segurança, as tecnologias mais antigas viram portas abertas para ataques e violações de dados. Muitas vezes, esses sistemas nem mesmo recebem patches de segurança, acumulando vulnerabilidades conhecidas e perigosas.

Esse risco não se restringe à área de TI. Uma falha de segurança pode derrubar serviços críticos, expor dados sensíveis e gerar multas severas por não conformidade com regulações como a LGPD. Em um contexto onde a confiança é um ativo estratégico, o legado vira uma ameaça silenciosa.

Inovação estagnada

O legado impede a integração com novas plataformas, APIs e ferramentas de mercado. Sua empresa quer lançar algo novo? Precisará esperar meses, porque o sistema antigo não acompanha. Em vez de tracionar o crescimento, o legado impõe lentidão.

A dificuldade de evoluir tecnologicamente afeta a capacidade de responder rápido às mudanças do mercado. Perde-se tempo, oportunidades e competitividade. Outras empresas mais ágeis testam e lançam soluções rapidamente, e aquelas presas ao legado ficam para trás.

Por exemplo, segundo o IDC Financial Insights, bancos presos a sistemas antigos perdem oportunidades de receita: instituições que modernizaram seus sistemas de pagamento geraram 42% mais receita graças a recursos modernos (pagamentos instantâneos, open banking, etc.). Já os bancos legados acabam renunciando a cerca de 22% de potencial lucro em wallets e 8-12% em novas fontes de receita por não conseguirem implementar essas ofertas a tempo.

Escassez de talentos

Quem domina essas tecnologias antigas está se aposentando. Os poucos que restam cobram caro, e a nova geração não quer trabalhar com ferramentas do século passado. Dessa forma, cria uma dependência perigosa e um gargalo na continuidade operacional.

Quando apenas um ou dois profissionais sabem como um sistema crítico funciona, qualquer ausência gera um caos. A empresa fica refém de um conhecimento que não se renova, e isso se torna insustentável em um ambiente de mudança constante.

Quer um exemplo? Hoje, cerca de 43% dos sistemas bancários ainda rodam em COBOL, linguagem criada há mais de 60 anos. Os poucos programadores experientes nessa tecnologia cobram até 2 a 3 vezes o valor-hora de um desenvolvedor moderno, devido à escassez de mão de obra qualificada.

Como a modernização de sistemas legados transforma sua operação

Modernizar é uma mudança de mentalidade. Se bem feita, a modernização corrige o desequilíbrio entre manter e inovar, liberando recursos financeiros e humanos para iniciativas que realmente geram valor, como:

  • Automação de tarefas repetitivas;
  • Integração de sistemas para reduzir silos de dados;
  • Digitalização de processos manuais;
  • Aplicação de análise preditiva com dados legados;
  • Desenvolvimento de novos canais digitais voltados ao cliente.

Portanto, empresas que modernizam resolvem problemas técnicos e abrem espaço para avançar em frentes estratégicas: automação de processos, digitalização de canais, uso de dados para tomada de decisão e integrações com parceiros de negócio.

Estratégias para realizar a modernização de sistemas legados sem interromper a operação

Atualizar sistemas legados sem interromper a operação exige uma abordagem estruturada e realista. Trabalhe com etapas bem definidas, que permitam evoluir sem comprometer o funcionamento da empresa. Algumas estratégias tornam esse processo mais seguro e previsível, é sobre elas que falamos a seguir.

Modernização por fases

A modernização, pouco a pouco, começando pelas partes menos críticas, é mais segura. É o que chamamos de “strangler pattern”: o novo sistema gradualmente substitui o antigo. Essa abordagem dá abertura para ajustes conforme o processo avança.

Ao quebrar o projeto em fases, é possível mitigar riscos e aprender com cada etapa. Além disso, o retorno sobre investimento aparece mais rápido, à medida que os primeiros módulos modernizados começam a entregar valor.

Microsserviços com APIs

Separar funcionalidades em pequenos serviços e conectá-los via APIs é uma forma moderna de evoluir sem precisar desmontar toda a estrutura existente de uma vez. Assim, você desenvolve, testa e implanta novas partes do sistema sem parar a operação. Cada módulo se torna independente e mais fácil de atualizar.

A arquitetura de microsserviços traz escalabilidade e agilidade. Erros são isolados e corrigidos rapidamente, sem comprometer o sistema ao todo. E como as APIs servem de ponte entre o novo e o antigo, é possível modernizar sem desconectar.

Ambientes híbridos

Colocar partes do sistema na nuvem e o restante continuar local é uma etapa intermediária eficiente. A cloud traz escalabilidade e segurança, e você não precisa desligar o legado de imediato. Esse modelo híbrido é comum em setores críticos.

Com essa opção, é possível testar o ambiente moderno em produção real, observar ganhos e adaptar processos. Conforme os resultados aparecem, mais partes vão sendo migradas ou reescritas, de forma segura e controlada.

DevOps e testes automatizados

Implantar partes novas com qualidade exige automação de testes e boas práticas DevOps. São elas que permitem detectar erros rapidamente e fazer rollbacks automáticos se algo der errado. A implantação fica mais segura, previsível e rápida.

Com pipelines de entrega contínua (CI/CD), as equipes testam cada mudança em tempo real. Além disso, a automação libera tempo da equipe e reduz erros humanos, modernizando com mais confiança.

Governança de dados e gestão da mudança

Dados precisam ser migrados com consistência. A organização também precisa estar pronta: envolva as áreas de negócio, alinhe expectativas e prepare os usuários para o novo sistema no dia a dia. Sem esse cuidado, o risco de rejeição aumenta.

Nesse contexto, a governança de dados cuida para que informações críticas sejam tratadas com critérios claros e consistentes. Já a gestão da mudança aproxima a cultura interna da nova realidade tecnológica, com comunicação direta, treinamentos bem estruturados e liderança ativa no processo.

Como a Supero acelera sua jornada de modernização de sistemas legados

Mais do que tecnologia, modernizar sistemas legados requer método, visão de longo prazo e compreensão do negócio. A Supero une esses elementos para acelerar a transição com segurança e resultados concretos. Veja como esse apoio se materializa ao longo do projeto.

Desenvolvimento sob medida

A Supero desenvolve soluções personalizadas para cada necessidade, seja ela atualizar sistemas de controle financeiro, modernizar o ERP, integrar aplicações legadas com novas APIs ou criar soluções digitais para áreas específicas do negócio. Nada de tentar encaixar sua empresa em algo pronto, o software se adapta ao seu processo. A realidade do seu negócio é o ponto de partida do projeto.

Equipes dedicadas com tecnologia de ponta

Squads multidisciplinares, com experiência em cloud, DevOps, integração de sistemas, APIs e microsserviços. Todos esses talentos com entregas contínuas usando metodologias ágeis como Scrum, Kanban e Lean Inception. A agilidade é real e orientada ao resultado.

Essas equipes atuam como extensões da sua TI, mantendo alinhamento contínuo com as áreas de negócio e entregando soluções evolutivas, como melhorias contínuas, adaptações a novas tecnologias e mudanças nas estratégias da empresa.

Sustentação e manutenção evolutiva

Modernizar não é uma linha de chegada. A Supero acompanha toda a jornada de perto, com correções feitas antes que virem problemas, melhorias contínuas e monitoramento constante. A evolução deixa de ser pontual e passa a fazer parte do dia a dia.

Com esse cuidado, o sistema segue atualizado e acompanha as mudanças do mercado, sem precisar de novos recomeços lá na frente.

Time alinhado com o seu negócio

Saber tecnologia é só parte do trabalho. O time da Supero também entende o contexto em que sua empresa opera, seja no setor financeiro, na indústria ou em operações críticas. Com esse olhar mais próximo da realidade do cliente, as soluções propostas fazem sentido desde o início e funcionam de verdade no dia a dia.

Modernize seus sistemas legados!

Depois de mapear os riscos dos sistemas legados, entender como a modernização pode ser feita por etapas, com governança bem estruturada e um time que entende seu negócio… o próximo passo é simples: começar.

Não precisa parar a operação. Dá para modernizar com planejamento, entregas constantes e sem sobressaltos. A Supero entra nesse processo como parceira, entendendo seu cenário, cuidando da transição e evoluindo. Vamos começar a modernizar seus sistemas legados? Converse com nosso time especializado!

Procurar

Contato

Sede Florianópolis

Rod. José Carlos Daux, 4190

Sede Blumenau

Rua São Paulo, 3251 – 2º andar

SedeTrento/IT

Via dei Solteri, 38

Posts Relacionados

Este website utiliza cookies para fornecer a melhor experiência aos seus visitantes. Política de privacidade.