Gestão

Body shop de TI: quando é a melhor escolha em terceirização?

13 de Dezembro de 2021

por Marketing

Tempo de leitura: 8 min.

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Descubra em que situações é vantajoso optar pelo body shop de TI e quais as suas implicações

O body shop de TI é uma terceirização de profissionais, ou seja, uma alocação de profissionais externos para compor o time interno de uma organização. 

Isto significa que, diferentemente do outsourcing de TI, que é a terceirização de serviços e, em alguns casos, até da gestão do processo terceirizado, no body shop os profissionais ficam sob a gestão total da empresa contratante, durante o tempo determinado em contrato. 

No body shop de TI não há vínculo empregatício entre a organização e os profissionais. Quem faz isso é a empresa fornecedora, que aluga para outras empresas a sua mão de obra.

Dessa forma, quem opta pelo body shop fica responsável por gerenciar os projetos nos quais os profissionais terceirizados estão envolvidos, enquanto a empresa de origem cabe a manutenção de gestão de pessoas, ou seja: captação, contratação, pagamento, bônus, cursos, entre outros.

Pelas suas características, o body shop de TI costuma ser mais barato do que outros modelos de terceirização, como as squads as a service, pois são contratados profissionais avulsos ao invés de um serviço fechado de uma empresa.

Mas como saber quando o body shop de TI é a melhor opção? 

Neste post, vamos abordar as principais características do body shop de TI, quais as vantagens e desvantagens dessa forma de contratação, como o body shop é precificado e quando esse é o melhor modelo de terceirização.

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Características do body shop

Por ter um pool de horas ou prazo contratual bem definido, diferentemente do outsourcing, que, geralmente, tem um contrato mais longo e normalmente renovado porque engloba uma área ou atividade inteira, o body shop é ideal para atividades pontuais

Mesmo assim, algumas questões precisam ser discutidas e descritas em contrato, como a viabilidade ou não de trabalho remoto, a possibilidade do uso ou da compra de equipamentos específicos e demais requisitos que possam ser necessários para a atividade diária do profissional.

Uma das principais características desse modelo de terceirização é que, como se trata de uma mão de obra especializada que funcionará como um membro adicional do time in house, a empresa pode optar por um profissional com alto nível de experiência ou com aquele que, naquele momento, irá gerar mais valor para o negócio.

O preço do body shop de TI varia de acordo com a empresa fornecedora e, principalmente, com a tecnologia envolvida e o nível de senioridade do profissional que está sendo requisitado.

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Veja no quadro abaixo um comparativo do body shop de TI com o outsourcing de TI.

Saiba mais: Gestão do outsourcing de TI: 10 pontos de atenção

Vantagens do body shop de TI

Assim como outros tipos de terceirização, o body shop de TI apresenta vantagens específicas desse tipo de contratação. Entre as principais, podemos destacar:

Dispensa encargos trabalhistas

Por ser um modelo que não tem obrigações trabalhistas com os profissionais, o body shop de TI não acarreta gastos com questões legais do trabalho, deixando essa relação de vínculo empregatício com o fornecedor.

Conta com especialistas de diferentes regiões

Devido ao trabalho ser predominantemente remoto, com o modelo body shop de TI é possível contar com profissionais altamente capacitados e especialistas em diversas áreas da tecnologia de diversas regiões do Brasil e até do exterior.

Serve para atividades pontuais

Por trabalhar, basicamente, com contratos temporários, o body shop de TI é ideal para projetos menores, que têm como objetivo atividades pontuais para demandas específicas. Caso contrário, outros tipos de terceirização, como Agile squads pode ser mais indicado, para projetos de software.

Tem gestão direta

Como a gestão de pessoas fica a cargo do fornecedor, a organização não precisa se preocupar com o acompanhamento dos profissionais em relação a questões relacionadas a feedbacks ou métricas de desempenho.

Aumenta a assertividade e reduz custos

Ao receber uma solicitação da organização para um profissional de TI, a contratante consegue formar uma equipe com bastante agilidade, assertividade e economia, pois os fornecedores são especialistas em selecionar e recrutar profissionais de TI

Leia também: 9 sinais de que a relação de confiança entre CIO e liderados está fraca

Desvantagens do body shop de TI

Apesar dos benefícios, o modelo de body shop de TI também pode apresentar algumas desvantagens em relação a outros. Entre elas:

Comunicação desalinhada

A comunicação assertiva tende a se refletir na eficiência do trabalho do profissional alocado. No entanto, o contrário também gera deficiência no serviço prestado, principalmente quando há ruído na comunicação ou desequilíbrio entre a comunicação assíncrona e a síncrona.   

Descompasso nas culturas organizacionais

Às vezes, pela cultura da organização ser muito diferente daquela empregada pelo fornecedor, o profissional pode se sentir um pouco perdido ou até mesmo desmotivado para atuar em uma empresa que está em desconformidade com os métodos que o profissional acredita que funcione melhor para aquela atividade.

Falta de senso de pertencimento à equipe 

Por ser um contrato temporário, com prazo de permanência curto na organização, o profissional pode se sentir afastado da equipe e até mesmo a equipe pode desprezá-lo por ser um terceirizado. 

Fuga de talentos 

Muitas vezes, o profissional do body shop de TI assume um papel relevante na equipe e, quando acaba o contrato, ele precisa ir embora. Isso pode refletir em uma baixa de produtividade na equipe, após sua saída

Gestão direta

Repetimos esse item aqui, porque dependendo da organização, ele pode ser encarado tanto como uma vantagem quanto uma desvantagem competitiva. Quando a empresa não faz a gestão do profissional e não conta com um fornecedor próximo, isso pode acarretar problemas para o projeto.   

Veja: Quais os principais riscos do outsourcing de TI

Como o body shop de TI é precificado

Em relação à precificação, cada organização define como quer aplicar seu preço em relação ao serviço de body shop de TI.

No entanto, o mais indicado é contar com uma empresa comprometida com as entregas dos seus profissionais, garantindo o alinhamento de perfil, já no momento da negociação.

De acordo com José Henrique Pacheco, executivo de contas na Supero, o preço de um serviço de body shop de TI é definido com base nas skills e senioridade solicitada para alocação do profissional.

A modalidade body shop é precificada com base nos requisitos exigidos pelo cliente. O valor da taxa profissional-hora se eleva quanto maior a senioridade e a escassez de profissionais com conhecimento em determinadas tecnologias.

Quando o body shop é o melhor modelo de terceirização?

O body shop de TI funciona bem para funções mais básicas em times de desenvolvimento, como programadores. Mas, mesmo para funções com conhecimentos bastante específicos, Pacheco acredita que o body shop de TI é uma alternativa a ser considerada:

Quando a empresa identifica as fragilidades imediatas ou futuras de mão de obra especializada para o atendimento de suas demandas de TI, a modalidade de body shop é a melhor opção para gerar valor às operações da área de tecnologia.

Em relação ao alinhamento com a empresa, Pacheco acredita que a conversa deve ser bastante transparente para evitar frustrações:

Na Supero Outsourcing buscamos entender as demandas de TI a serem atendidas pelo body shop, assim como os requisitos exigidos pelo cliente visando um melhor alinhamento entre expectativas e budget disponível, de forma a mitigar os riscos financeiros da operação.

Quanto à troca de profissionais, caso haja necessidade, por parte do cliente ou do fornecedor, pelo fato do profissional pedir demissão, por exemplo, Pacheco afirma que uma das principais vantagens da terceirização de profissionais na modalidade body shop é a flexibilidade na substituição de perfil alocado. 

A Supero, por exemplo, disponibiliza a seus clientes um gestor de operações para alinhamento das expectativas da empresa e do profissional alocado. Quando demandado por qualquer uma das partes, ele propõe e intermedia as ações corretivas necessárias para melhoria do nível de satisfação ou, quando necessário, a substituição do perfil profissional alocado. O gestor de operação é quem também busca o alinhamento estratégico com a área de TI do cliente para se antecipar às futuras demandas.

Confira: RFP: como fazer uma solicitação de proposta?

Solução eficaz e econômica para as organizações

Como vimos, o body shop de TI ajuda as organizações que precisam de mão de obra especializada com rapidez.

Esse modelo de terceirização de TI é ideal para demandas pontuais que devem ser resolvidas em um curto espaço de tempo, em que os profissionais seguem a cultura da empresa para resolver problemas específicos.

No entanto, para contar com um serviço eficiente, é necessário saber escolher o fornecedor certo para a alocação de profissionais de TI.

Presente no mercado de soluções de TI há 18 anos, a Supero é especialista em outsourcing, body shop e squads de TI. Contamos com um modelo próprio de operação que reflete na alocação dos profissionais certos para os projetos de nossos clientes.

Entre em contato com um de nossos consultores e veja como contar com profissionais de TI altamente capacitados para integrar seu time interno de tecnologia ou atender uma demanda específica para seus projetos de software.

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